quarta-feira, 18 de junho de 2008


Como estimular uma maior participação da população na vida política? A imprensa tem condições de ajudar neste processo? Fazer uma filtragem das candidaturas? Alertar os eleitores? Lembrá-lo do passado de alguns candidatos ou do envolvimento deles com grupos suspeitos? Ou continuaremos, apenas, denunciando o "leite derramado"?
Há quatro meses das eleições municipais, o Observatório da Imprensa exibido ontem, terça-feira (17/06) pela Tv cultura discutiu o papel da mídia no processo eleitoral.
Participaram do debate ao vivo o ex-presidente do TSE Carlos Velloso, o jornalista Chico Otávio e o conselheiro do Movimento Voto Consciente, Humberto Dantas.
Antes do debate, o apresentador Alberto Dines comentou sobre os assuntos que foram destaque durante a semana. O primeiro foi o processo que o Ministério Público Eleitoral está movendo contra a Folha de S.Paulo por conta de uma entrevista com Marta Suplicy, candidata à prefeitura paulistana. Em seguida, comentou a unanimidade que, em geral, existe na cobertura esportiva. O terceiro assunto foi o repúdio dos órgãos de imprensa à ação dos militares no Morro da Proviência, no Rio de Janeiro. O último tópico foi a crise aérea.
Logo no início do programa, Dines mencionou o desânimo da mídia na cobertura dos escândalos envolvendo políticos e levantou a questão de como a imprensa pode mostrar ao eleitor os candidatos que têm a "ficha suja", mesmo contra a vontade do Congresso, das Assembléias estaduais e das câmaras municipais.
Site do programa: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Isso aí Edimar!!!!!!!!
O assunto abordado no debate do OI é muito importante para o povo brasileiro (idependente de pessoas politizadas ou não). Infelizmente, temos amnésia quando se trata dos governantes do nosso país, por isso creio que a mídia de deva sim fazer um "vale a pena ver de novo" da vida dos políticos. Já que ñ tem como evitar que os fichados se candidatem, fazer o povo relembrar as atitudes dos fora da lei é uma boa alternativa.